sexta-feira, 29 de junho de 2012

ITÁLIA

A Importância de ter um jogador na posição 6 com qualidade individual para organizar Pelo segundo jogo consecutivo, o italiano Andrea Pirlo foi eleito o melhor em campo e ganhou espaço como possível principal jogador da Eurocopa 2012. Mesmo com os dois golos de Mario Balotelli, Pirlo foi apontado pela Uefa como o maior destaque no triunfo por 2 a 1 contra a Alemanha, quinta-feira, em Varsóvia. Diante da Inglaterra, no domingo, também havia recebido o prémio.
"O time todo foi fantástico contra um adversário muito difícil. Tivemos um grande início de jogo. Agora ficamos na espera por essa final fantástica em Kiev", disse Pirlo sobre o jogo contra a Espanha, domingo, na capital da Ucrânia. Ele foi bastante elogiado pelo dinamarquês Peter Schmeichel, de quem recebeu o troféu. "Para mim, foi a melhor actuação da Eurocopa. Pirlo foi habilidoso com a bola, deu grandes passes e frustrou os alemães", definiu.
Em 90 minutos, Andrea Pirlo foi o jogador italiano: foram 86 passes com acerto de 81%, número relativamente alto para quem sempre está disposto a arriscar uma jogada imprevisível. Mais impressionante é seu aproveitamento nas bolas longas: 13 tentativas, 11 acertos.
Aplaudido pelo técnico Cesare Prandelli enquanto recebia o prémio, ele também foi citado pelo treinador italiano como destaque em campo. "Estou muito orgulhoso desses jovens jogadores, desse time. São todos muito bons jogadores. Tivemos jogadores incríveis como Pirlo. Temos que celebrar tudo e depois nos concentrarmos no próximo jogo".
Gostaria também de aproveitar este artigo para homenagear o Europeu de Miguel Veloso na mesma posição pois foi um dos grandes da nossa selecção sem quase ninguém o referir, e foi por aqui que também passou parte do êxito da nossa selecção. Curioso quando saiu do campo com a Espanha, se já estávamos quase mortos acabamos de cair. As Grandes equipas têm sempre um grande jogador a decidir as transições nesta posição quer queiramos quer não e estão sempre mais perto de ganhar grandes competições.

domingo, 10 de junho de 2012

Posição 6

Sou um admirador dos jogadores que ocupam a chamada posição 6, que para mim é essencial para se jogar bom futebol, por isso não gosto que se esqueçam do Costa Marfinense Yaya Touré no processo de jogo do Manchester City e no Barcelona antes de se mudar para Inglaterra. Três perguntas surgem-me logo. Será que a diminuição da qualidade do Barcelona teve a ver com a saída deste grande jogador? Ou foi a qualidade do Real de Mourinho? O City foi campeão porque tem Touré? Certamente que aconteceu a conjugação de todas .Mas atenção que para mim é diferente, um jogador que seja “pivô” de um que seja um “pivô defensivo” que se limita a equilibrar a equipa e praticamente não entra na organização ofensiva da equipa. Quando o nosso modelo de jogo assenta num jogar mais apoiado, com um bom jogo posicional (no Barcelona é extraordinário), onde o que corre é sobretudo a bola, temos de ter um atleta que ateste uma frase que costumo referir, “o bom jogador não é aquele que torna o movimento mais impressionante numa coisa simples, mas aquele que torna uma coisa simples num movimento impressionante”. Touré nisto é fantástico. Claro que há mais jogadores com a mesma qualidade, embora infelizmente hoje em dia se veja muitas equipas sem um jogador com estas características. Este exemplo deve-se ao facto de já se falar que o Barcelona pratica o melhor futebol de sempre.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A Equipa

Um grupo não é, necessariamente, uma equipa. Uma equipa é um grupo de pessoas que interagem entre si com o propósito de alcançar um determinado objectivo comum; os membros de uma equipa dependem e suportam-se uns aos outros. Por sua vez, num grupo os indivíduos apenas partilham uma identidade comum, interdependência pessoal e/ou na tarefa e atracção pessoal (identificam-se em determinados aspectos da sua personalidade e estilos de vida).
A construção de uma equipa começa, obrigatoriamente, com um grupo de pessoas (todavia, volto a frisar, quando se junta um determinado número de pessoas, não existe uma equipa!). A partir da reunião de indivíduos com sentidos partilhados, devem iniciar-se as etapas de formação da equipa, pois só assim poderão ser formulados objectivos futuros.
Desta feita, a transformação de um grupo numa equipa passa por quatro estágios de formação, designadamente 1) formação, 2) resistência, 3) normalização e 4) rendimento (Modelo Forming, Storming, Norming, Performing). No primeiro estágio dá-se a familiarização entre os membros, a formação de relações interpessoais e o desenvolvimento da estrutura do grupo; na fase da resistência, os membros do grupo assumem alguma rebelião e resistência ao líder (treinador e/ou capitão), coexistindo alguns conflitos interpessoais; na fase de normalização denota-se alguma solidariedade, cooperação e desenvolvimento das relações e do grupo; no último estágio, o rendimento, a energia dos indivíduos/atletas é totalmente canalizada para o sucesso e performance do grupo (agora sim, equipa).
A passagem de fase para fase acontece naturalmente, tendo maior ou menor duração temporal mediante as características pessoais de todos os intervenientes no grupo. A estrutura do grupo depende da interacção dos seus membros, da forma como se percepcionam, e, das expectativas que têm uns em relação aos outros.

É imperativo que o treinador participe na criação de normas positivas, como, por exemplo, escolher e levar o capitão a dar o exemplo nos aspectos disciplinares. O treinador/líder tem a responsabilidade de criar um bom espírito de grupo e, para isso, tem de obedecer a alguns princípios: dar suporte social aos seus membros, criar um clima de proximidade, de distintividade e de justiça entre eles, utilizar liderança e similaridade.
Um obstáculo que se opõe, muitas vezes, à formação de uma equipa é a individualidade. Muitos pensam, de forma errónea, que uma “boa equipa” passa, apenas, por um conjunto de bons atletas, individualmente considerados. As habilidades individuais dos membros das equipas não são, geralmente, bons indicadores de desempenhos colectivos; ou seja, a soma das performances individuais não equivale ao rendimento da equipa. De facto, a equipa que tem os melhores jogadores, geralmente, ganha… se for bem treinada, se os seus jogadores forem bem integrados e motivados, e, essencialmente, se houver sintonia nos objectivos traçados. Desta forma, se existir disparidade de nível de capacidade entre os membros da equipa, haverá, naturalmente, uma maior dificuldade em se aproximar a produtividade da equipa ao seu real potencial.
Outro aspecto relevante para o bom desempenho de uma equipa é a coesão, isto é, a tendência que o grupo tem de se unir e permanecer unido na busca dos seus objectivos. Dentro da mesma equipa, os indivíduos podem apresentar coesão para a tarefa – quando os membros trabalham juntos para alcançar objectivos comuns – e coesão social – que reflecte a atracção interpessoal entre os elementos.
A satisfação da equipa, o apoio social, a estabilidade (permanência dos elementos) e os objectivos do grupo, são factores que aparecem sempre associados à coesão. A relação entre o desempenho da equipa e a coesão da mesma não é linear, pois, a performance exerce mais efeito sobre a coesão do que o inverso. A equipa fica mais ou menos coesa se ganha ou perde, respectivamente, no entanto, não alcança bons resultados apenas porque é coesa.

A coesão das equipas edifica-se transformando as adversidades/obstáculos em mais-valias, enaltecendo o papel dos atletas e mostrando-lhes que são eles que conferem dinâmica e sentido ao projecto em que estão inseridos.
O treinador deve preocupar-se em entender a equipa como uma unidade, colocando sempre o todo acima da soma das partes, isto é, mostrar aos seus atletas que o “eu” deverá aparecer sempre depois do “nós”. O espírito de grupo alicerça-se na diversidade de talentos, de opiniões, de formas de estar e ver o mundo, de personalidades, etc.; o importante é ser capaz de colocar toda a “variedade” ao serviço do colectivo.

«As estrelas só brilham no céu, e mesmo aí estão organizadas em grupo.»

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Mente dos Campeões

A psicologia do desporto permite prever o desempenho desportivo dum atleta a partir das suas características pessoais. Se o jovem praticante tem elevada confiança em si mesmo, elevados níveis de concentração, de auto-estima e auto-confiança, determinação e compromisso, e, preocupação positiva (responsabilidade), terá grandes possibilidades de se tornar um atleta de elite, pois este é o perfil geral de praticantes de sucesso.
Além da personalidade do atleta, é importante que este crie hábitos pré-competitivos. Desta feita, parece-me útil que os atletas saibam de antemão que comportamentos os predispõem ao sucesso. É pertinente identificar o comportamento de atletas de elite como modelo a seguir. Estes atletas esforçam-se mais na competição do que no treino, ou seja, são capazes de utilizar energias de reserva num estado competitivo; contudo, devo salientar que não é um exemplo para seguir na íntegra, uma vez que, não se esforçando no treino, o atleta, não conseguirá atingir o máximo das suas capacidades na competição – não pode trabalhar a 80 para render 100, terá que trabalhar a 120 para conseguir, talvez, 100! Outra característica importante dos atletas de topo é que a sua confiança é maior quando estão perante um plano detalhado da competição; assim sendo, compete aos treinadores apresentar planos de competição específicos e detalhados para que os seus atletas estejam mais confiantes e concentrados e, além disso, devem também ter um plano alternativo que diga ao atleta o que fazer, caso o traçado anteriormente não esteja a surtir os resultados desejáveis. Este tipo de atletas gosta de estar só, antes da competição (essencialmente nos desportos individuais), mantendo rituais, tais como ouvir música ou ler um livro (que ajuda a entrar num estado de flow: «crescente activação para a acção, concentração na tarefa, sentimento de controlo, perda de auto-consciência e transformação temporal» (Weinberg & Gould, 1995) – o atleta sente harmonia entre as suas capacidades e as exigências da competição, sendo as percepções de esforço para a realização das tarefas mínimas; estado associado a níveis elevados de motivação intrínseca.
No aquecimento, os atletas de elite, incluem práticas que vão fazer durante a competição, e preferem fazê-lo de forma independente, gostando, no entanto, que o seu treinador esteja presente. São atletas que não se preocupam com os seus adversários e não lhes prestam atenção, mesmo quando estes aquecem perto de si. Quando estão nervosos e tensos, entendem esse estado como forma de estimulação, desde que os níveis de tensão estejam dentro dos limites suportados pelo atleta que, também, é capaz de reconhecer e controlar. Identificam e são conhecedores das técnicas que lhes permitem recuperar a confiança perdida, caso esta se dissipe por algum motivo.
Momentos antes da competição os atletas fazem uma revisão mental da actividade que vão realizar e, durante o período preparatório, apresentam elevada capacidade para se concentrarem única e exclusivamente na competição, não se deixando afectar por estímulos exteriores. São atletas que têm imenso conhecimento sobre si mesmos, sobre as suas capacidades e preparação para a competição em causa, estando, todavia, sempre confiantes de que são capazes de estar à altura das expectativas da competição. O facto de realizarem provas em locais desconhecidos não os afecta, uma vez que têm, também, óptima capacidade para lidar com situações que provocam stress (e.g., claque adversária, jetlag, diferenças ambientais ,etc).
É, já, sabido, que, um campeão é um atleta psicologicamente forte. Na maior parte das vezes, o filtro que selecciona aqueles que chegam ao topo e os que ficam a meio do percurso está na mente e capacidade de “fluidez” mental de cada um. Estes campeões são indivíduos com elevada motivação para treinar, vencer, suportar os esforço e o sofrimento; lidam facilmente com os objectivos competitivos a que se propõem (ou que lhes são impostos) e sabem hierarquizar as acções a tomar de forma a atingir o melhor resultado. Campeões não ficam demasiado preocupados com a derrota ou uma qualquer falha, nem passam demasiado tempo a examinar a situação… falham, pensam, mas retomam todos os procedimentos que os levarão à conquista do objectivo previamente definido, de forma rápida e sem lamentações; além disso, não se preocupam demasiado em atribuir a culpa do fracasso, nem a si, nem ao acaso, juízes, etc. Se, eventualmente, a falha hipotecar o principal objectivo, não se retraem e reformulam-no, de forma a que este continue a ser realista.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Preleções

Se consultarmos num dicionário a definição da palavra preleção, encontraremos, a de que ela é um tipo de “discurso” ou “conferência didática”.
Certamente muitos de nós, quando escutamos falar em preleção, rapidamente somos remetidos ao pensamento da conversa pré-jogo ou competição, como um complemento ou suplemento final de informações sobre o jogo ou como uma “injeção” motivacional voltada para a partida. Devemos no entanto olhá-la também como possibilidade presente durante as sessões de treino (e aí talvez muitos digam que preleção em treino é reunião, e não preleção).
Independente do nome que lhe damos, a preleção é uma ferramenta didática importante que se utiliza antes de um jogo, completa um ciclo de trabalho planificado para a partida. Se utilizada na semana de treinos auxilia na composição mais eficaz do trabalho (solucionando dúvidas, problemas e dando significado e mais consistência aos treinos).
Quando se acaba uma partida, o treinador já deverá estar concentrado na próxima, de tal forma que a conversa pós-jogo (que é necessária sim!) seja o marco inicial dos preparativos para o jogo seguinte (ou seja ela deve ser pensada como primeira preleção para o próximo jogo).
Se entendermos a semana de trabalho que prepara para uma partida, como parte de um processo, olhemos a preleção pré-jogo como final dessa “parte”.
Ingenuamente corremos o risco de acreditar que essa preleção pré-jogo representa momento único e exclusivo para sensibilizar os jogadores a colocarem as suas “vidas” em campo. Daí, atribui-se com certa frequência, como resposta ao mau desempenho em campo, a ineficiência da preleção em injetar ânimo aos atletas.
A preleção pode e deve sim, colaborar como algo a potencializar o desempenho atlético. Mas assim é também a semana de trabalho. Todo o dia, o tempo todo, cada treino deve ser uma oportunidade única dentro do processo para dar significado àquilo que se treina (significado físico-técnico-tático-mental). A motivação para o jogo precisa nascer nos treinos. A motivação para os treinos deve partir da significação dos mesmos.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A História começou a escrever-se na Quinta do Conde

TAÇA AFS : TOMBA GIGANTES NA QUINTA DO CONDE


A equipa de futebol sénior da AD Quinta do Conde (ADQC), liderada pelo Prof. Lívio Semedo, está na final da Taça da Associação de Futebol de Setúbal juntamente com o FC Barreirense.Depois de já ter deixado pelo caminho três equipas da 1ª divisão (1º de Maio Sarilhense, Desportivo de Portugal e Grandolense), esta foi a vez do Vasco da Gama de Sines, clube com enorme historial e supostamente potencial, ficar pelo caminho ao perder por 1 – 0, num jogo em que a equipa da ADQC, mesmo a jogar com dez durante mais de 20 minutos, esteve mais perto de marcar o 2 – 0 do que sofrer qualquer golo, saindo muitas vezes a jogar, numa postura de futebol antidisdtrital.Foi com um golo de levantar qualquer estádio, do distrital ou da Liga dos Campeões, a mais de 30 m, batendo sem apelo nem agravo o gigante guarda redes do Vasco da Gama, que Carlos Luz deu vantagem à equipa da ADQC num jogo que esteve sempre controlado pela equipa da casa.Foi uma vitória sem qualquer mácula já que, mesmo no capítulo da arbitragem, se alguma razão de queixa houver será do lado da ADQC, quer em termos disciplinares (mais rigor para a equipa da casa) e já a terminar uma jogada de alguma dúvida sobre uma eventual grande penalidade contra o Vasco da Gama, já para não falar dos 7 minutos de descontos, que acabaram por ser 9. Ainda assim a equipa de arbitragem fez uma actuação globalmente positiva e não foi por eles que se construiu o resultado.Estão de parabéns toda a equipa técnica e jogadores, bem como a muita gente que esteve nas bancadas do Campo António Xavier de Lima e que deram certamente por bem empregue o tempo, pois puderam presenciar um bom jogo de futebol e ver a equipa da sua terra escrever mais uma página muito bonita da história do clube da Quinta do Conde.A equipa volta agora ao trabalho a pensar no desafio do próximo domingo em casa com o Estrelas do Faralhão, com os olhos postos na vitória a fim de consolidar o 2º lugar que actualmente ocupa na tabela classificativa
AD Qª CONDE na final da Taça A.F. Setúbal “ Lívio Semedo acredita na conquista do troféu”
16/02/2012
Publicada por sportsetubal em 19:40 0 comentários

AD Qª CONDE na final da Taça A.F. Setúbal
“ Lívio Semedo acredita na conquista do troféu”

Ao vencer o Vasco da Gama de Sines na meia final da Taça da A.F. Setúbal, a equipa da AD Qª Conde, liderada pelo Prof. Lívio Semedo, fez história na Taça e irá estar na final em que terá como adversário o Barreirense. No rescaldo deste extraordinário feito, o DIÁRIO DA REGIÃO ouviu o “timoneiro” da formação da Qª do Conde, o Prof. Lívio Semedo que nos concedeu uma pequena entrevista onde aborda esse jogo e também a carreira da sua equipa no campeonato:

Diário da Região – Prof. Acreditava ser possível levar de vencida a forte equipa do Vasco da Gama?
Lívio Semedo - Estava optimista e muito confiante, pois sabia que o trabalho realizado durante a semana, iria surtir o seu efeito uma vez que senti também que os jogadores acreditavam, não só nas suas potencialidades, mas também acreditavam no meu discurso.

DR – Como preparou a sua equipa para este jogo?
LS – O jogo foi preparado da mesma forma que todos os outros. Fizemos observação ao adversário onde tirámos toda a informação que considerámos importante. Posso até dizer-lhe que já tínhamos definido quem bateria as grandes penalidades caso fosse necessário faze-lo e que inclusive os jogadores saiam para as onde deveriam bater para que o êxito fosse alcançado, pois estudámos também o guarda-redes adversário.

DR - O que sentiu no final do jogo?
LS – O sentimento foi de dever cumprido, pois deu um gozo enorme ver aqueles jogadores, adeptos e dirigentes felizes pelo feito acabado de alcançar, e que dificilmente vá demorar a ser repetido por outra equipa desta divisão.
DR – E agora a final frente ao líder da 1ª Distrital o Barreirense. Acredita poder vencer o Troféu?
LS – Quem me conhece sabe que acredito que podemos ganhar, e que vou fazer tudo para o alcançar, sabendo no entanto que vai ser mais difícil, pois além do adversário estar já avisado que também temos valor, é o 1ºclassificado da 1ª distrital e a qualidade é superior à da equipa do Vasco da Gama.

DR – A AD Qª Conde é o actual 2º classificado no campeonato. Quais são os objectivos?
LS - O Objectivo da ADQC neste momento passa pelo apuramento para a fase final e para a disputa para o apuramento da subida em conjunto com mais 5 equipas. Depois tudo vai começar quase do zero em virtude da diminuição dos pontos para metade, e então logo vamos definir o que queremos.

DR – O plantel dá-lhe garantias de lutar pela subida de divisão?
LS – O plantel dá-me garantias de trabalho com alegria e entusiasmo em disputar todos os jogos com o pensamento na conquista dos 3 pontos. Não defrontei ainda o Melidense que não conheço, nem o União de Santiago que ganhou na 1ª volta na Quinta do Conde e que todos dizem que tem muito boa equipa, logo não consigo afirmar se estamos ou não em pé de igualdade com os restantes. No final da 1ª fase terei mais dados para responder a essa questão.

João Fernandes In DIÁRIO DA REGIÃO 16/2/2012

Regresso ao Activo

Novo ano, novo clube. Desafio interessante. Associação Desportiva da Quinta do Conde. Desconhecido para muitos, clube sem história para outros. Muitos questionaram. Lívio vais treinar na 2ª divisão distrital de Setúbal? Estás louco? Esses clube tem algum relevo no distrito?
Respondi a todos o mesmo que á pessoa que me honrou com o convite! O director desportivo, Manuel Pinéu. Sou treinador de futebol e como tal treino onde me sentir bem independentemente do escalão etário e da divisão a que pertence. Facilmente chegamos a um entendimento para iniciar funções de seguida e com 3 treinos orientar a equipa no primeiro jogo e felizmente a primeira vitória quando ainda não sabia bem o nome de alguns atletas.
Outros jogos se seguiram e o mais importante é que me estou a divertir e sinto o grupo a melhorar e a jogar cada vez melhor e com um futebol mais atractivo nada parecido com o que se pratica nestas divisões.
Sou teimoso, muito teimoso e penso que a equipa que melhor futebol praticar está sempre mais perto de ganhar jogos e de ficar nos melhores lugares da classificação.
Sinto os meus atletas a ter prazer nos treinos e nas jogadas que fazem e que cada vez mais gozam com o futebol praticado. Não ganhámos nada, longe disso mas estamos de certeza no bom caminho e mais perto de ser felizes.
(Aqui fica a notícia da comunicação social)
PROFESSOR, LÍVIO SEMEDO, NOVO TREINADOR DOS SENIORES
O professor Lívio Semedo é o novo treinador da equipa de seniores da ADQC.
A Direcção foi confrontada, na noite de segunda feira, com a saída da anterior equipa técnica em função de um convite para uma equipa da 3ª divisão nacional.
A Direcção deseja boa sorte aos elementos da equipa técnica que decidiram sair.
Embora apanhada de surpresa, durante a manhã de terça feira, a Direcção chegou a acordo com o professor Lívio Semedo, tendo o mesmo sido apresentado ao plantel e começado de imediato a treinar.
O professor Lívio Semedo é Licenciado em Educação Física, com a especialidade do treino desportivo, na modalidade de Futebol. Treinou vários clubes como o Cova da Piedade, nos escalões de formação e seniores, Monte da Caparica, Casa Pia, Alcochetense, Samora Correia, Sesimbra, Real Massamá e Seixal.
Foi director técnico e responsável por todas as selecções da AFS tendo conquistado um título de campeão nacional em sub 18 e coordenador e prelector dos cursos de treinador da FPF.
Tem no seu currículo, quatro subidas de divisão e um campeonato nacional em selecções sub 18.
A Direcção deseja ao novo treinador as boas vindas e os maiores sucessos.

Treino Psicológico! Como fazer! Como treinar! Como tirar rendimento!

Treino, quando falamos nesta palavra, muitas vezes o nosso pensamento direciona-se predominantemente para conteúdos referentes à vertent...